Teorias e Modelos Contemporâneos de Análise de Políticas Públicas: Escolha Racional Institucional
2. Teoria da Escolha Racional Institucional:
Fundamentos: A teoria da escolha racional institucional baseia-se na premissa de que os atores políticos são racionais, buscando maximizar seus interesses dentro das estruturas institucionais existentes.
Tomada de Decisão Racional: Os formuladores de políticas são vistos como maximizadores de utilidade, pesando os custos e benefícios de diferentes cursos de ação e escolhendo aquele que melhor atende aos seus objetivos.
3. Elementos-Chave:
Instituições: As instituições desempenham um papel central na teoria, moldando o comportamento dos atores políticos e influenciando as decisões de política.
Interesses e Preferências: A teoria considera os interesses e preferências dos atores como motivadores fundamentais de comportamento, enfatizando a busca pelo poder, recursos e influência.
4. Aplicações na Análise de Políticas Públicas:
Análise de Agenda: A abordagem da escolha racional institucional é útil para entender como certas questões são colocadas na agenda política e por que algumas políticas são priorizadas em detrimento de outras.
Negociação e Coalizões: A teoria ajuda a elucidar os processos de negociação e formação de coalizões entre atores políticos, considerando suas estratégias e interesses.
5. Críticas e Limitações:
Simplificação da Complexidade: Alguns críticos argumentam que a teoria da escolha racional institucional tende a simplificar a complexidade do processo político, subestimando fatores como valores, ideologias e contexto histórico.
Falta de Consideração para o Comportamento Coletivo: A abordagem individualista da teoria pode negligenciar o comportamento coletivo e ação coletiva em favor de análises centradas no indivíduo.
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